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A Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005) é um dos principais mecanismos de incentivo fiscal para a inovação tecnológica no Brasil. Ela permite que empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) possam obter redução da carga tributária. Embora amplamente utilizada por grandes corporações, empresas de base tecnológica (startups) também podem se beneficiar dessa legislação para potencializar seus projetos de inovação.

Benefícios da Lei do Bem para Startups

As startups são conhecidas por serem empresas inovadoras que buscam desenvolver novos produtos, serviços ou processos. Muitas vezes, no entanto, essas empresas enfrentam desafios financeiros para sustentar seus investimentos em P&D. A Lei do Bem pode ser uma solução viável, pois permite:

  • Dedução de despesas com P&D: Empresas que investem em pesquisa podem obter redução no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
  • Depreciação e amortização aceleradas: Facilita a recuperação do investimento em equipamentos e infraestrutura tecnológica.
  • Isenção de imposto na importação de equipamentos: Reduz custos na aquisição de materiais essenciais para a P&D.
  • Redução de encargos sobre folha de pagamento: Para startups que contratam pesquisadores e engenheiros, essa redução pode ser um diferencial competitivo.

Desafios e Critérios para Aderir

Apesar dos benefícios, há desafios que startups precisam superar para aderir à Lei do Bem:

  1. Tributação pelo Lucro Real: Para usufruir dos incentivos, a startup precisa estar no regime de Lucro Real, o que pode ser uma barreira para pequenas empresas que optam pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido.
  2. Comprovação das Atividades de P&D: É necessário documentar os investimentos em P&D, garantindo que as atividades sejam elegíveis dentro dos parâmetros da legislação.
  3. Capacidade de Gestão Fiscal e Contábil: O aproveitamento adequado dos benefícios exige conhecimento contábil especializado, o que pode demandar apoio de consultorias especializadas.

Como Startups Podem se Preparar para Aproveitar a Lei do Bem

Para maximizar as vantagens da Lei do Bem, startups devem considerar algumas estratégias:

  • Planejamento Tributário: Avaliar a viabilidade de migrar para o regime de Lucro Real.
  • Organização e Controle de Projetos: Implementar processos de gestão e registro detalhado das atividades de P&D.
  • Parcerias com Instituições de Pesquisa: Startups podem fortalecer seus projetos ao colaborar com universidades e centros de pesquisa.
  • Consultoria Especializada: Buscar apoio de especialistas na Lei do Bem pode garantir a conformidade legal e a maximização dos incentivos fiscais.

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Conclusão

A Lei do Bem representa uma excelente oportunidade para startups de base tecnológica ampliarem seus investimentos em inovação e garantirem um diferencial competitivo. No entanto, a adesão requer planejamento e estruturação para atender aos critérios legais. Com uma estratégia bem definida, as startups podem transformar os incentivos fiscais em um motor para o crescimento sustentável e escalável de seus negócios.

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